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Três passos para reduzir o cansaço no trabalho


Existem ambientes de trabalho bons e ruins, assim como há pessoas que conseguem se adaptar melhor que outras à dinâmica de cada empresa. Mesmo assim, é cada vez mais comum encontrar uma equipe de trabalho que reclama de cansaço constantemente e que precisa recorrer à cafeteria várias vezes ao dia para manter-se ativa e produtiva.


A medicina cita a fadiga como um sintoma de depressão e ansiedade há anos. Mas agora, segundo o site Inc., há uma compreensão muito melhor do que realmente acontece no corpo para fazer com que o travesseiro seja o objeto mais desejado depois de um dia de trabalho.

Como aponta um estudo feito por especialistas do King’s College London, na Inglaterra, tudo começa com o mecanismo da luta ou fuga, ativado pelo sistema nervoso quando nos vemos diante de um evento estressante. A reação fisiológica que ocorre na presença de algo que é aterrorizante ou ameaçador, e libera hormônios como a adrenalina e cortisol. O processo causa mudanças fisiológicas importantes, como a elevação da frequência cardíaca, para que a pessoa possa se afastar da ameaça ou se defender fisicamente.


Hormônios relacionados ao humor, prazer, concentração e memória, como a serotonina e a dopamina, têm seus níveis reduzidos. Como consequência de todos esses eventos, o cansaço aparece como mecanismo compensatório. Os hormônios do estresse fazem com que o organismo bloqueie a ingestão de glicose, o que protege o cérebro de um grau alto de excitação, mas torna mais difícil a permanência da sensação de felicidade ou de energia para cumprir as tarefas.


Três passos para reduzir o cansaço no trabalho

  • Se os funcionários de uma empresa aparentam cansaço, é um sinal para estimular atividades que permitam uma pausa ou promovam momentos de diversão. Por isso é tão comum que ambientes de startups sejam mais descontraídos e possuam lugares específicos para o descanso da equipe. Além disso, sentir-se acolhido pelos colegas e chefes e ter liberdade para conversar sobre os problemas pode combater estigmas relacionados à saúde mental.

  • Em segundo lugar, deve-se considerar que o cansaço influencia negativamente os níveis de produtividade e a tomada de decisões. Ser pressionado ou cobrado de forma dura em relação às falhas pode agravar o problema. O ideal é estar em um ambiente que não deixe de responsabilizar as pessoas por seus erros, mas que saiba fazê-lo de maneira construtiva, deixando espaço para a reparação e eliminando as barreiras operacionais que possam contribuir para o estresse da equipe.

  • Por fim, deve-se lembrar que cada pessoa responde de um jeito aos estímulos do ambiente de trabalho. O que é estressante para uma pessoa não é necessariamente um problema para outra e vice-versa. Portanto, embora seja bom definir metas ou padrões gerais, é importante conhecer cada membro da equipe e saber o que os mantêm felizes e com disposição para trabalhar.

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