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Os desafios de gestão para o segundo semestre de 2024



A 28ª edição do Índice de Confiança Robert Half revela o que vai tirar o sono dos líderes no próximo semestre.


O relógio está correndo e o segundo semestre do ano já começou. Para os líderes, a pressão dessa fase é ainda maior, já que suas decisões e ações têm grande impacto sobre o alcance de metas e motivação dos times. Cadeiras de liderança implicam, inerentemente, em disponibilidade para lidar com altos e baixos, afinal, no mercado de trabalho, as condições ideais de temperatura e pressão não duram para sempre. Neste cenário, a 28ª edição do Índice de Confiança da Robert Half (ICRH) revela o que tira o sono dos líderes ao avaliar o próximo semestre.


“A expectativa de todos é fechar o ano com bons resultados. Tendo em vista os primeiros seis meses, é hora de ajustar a rota, se necessário, e manter o foco para atingir ou superar o que foi planejado anteriormente”, lembra Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.


O ICRH ouviu 387 recrutadores distribuídos pelo Brasil e as oito maiores preocupações apontadas pelos entrevistados foram:


  • Produtividade: cumprir com as obrigações de maneira mais eficiente;

  • Lucratividade: gerar mais valor, gastando menos;

  • Retenção: não perder bons profissionais para o mercado;

  • Bem-estar: promover saúde mental e qualidade de vida;

  • Remuneração: ter salários e benefícios competitivos;

  • Carreira: desenvolver e oferecer oportunidades de crescimento;

  • Tecnologia: compreender as evoluções e usá-las a seu favor;

  • Atração: atrair os profissionais adequados para a empresa.


Enquanto a lucratividade (segundo lugar no ranking) está associada a uma complexa combinação de fatores internos e externos, nacionais e globais, garantir produtividade, reter e atrair profissionais talentosos, valorizar a saúde mental, oferecer remuneração e benefícios competitivos, promover perspectivas de crescimento e ter aderência à transformação digital são metas igualmente desejáveis e acessíveis para as empresas.


“Uma companhia admirada é um dos melhores atrativos para os talentos do mercado, tanto para recrutá-los quanto para retê-los. Ter um processo seletivo bem estruturado também é fundamental, pois este será o primeiro contato dos profissionais com a organização. Transparência, objetividade e empatia são obrigatórias”, alerta o diretor-geral da Robert Half.


Além de se tornar um dos principais anseios dos trabalhadores desde a pandemia, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional influi diretamente na produtividade, na atração e na retenção. Portanto, implementar e aprimorar políticas de saúde mental e física é extremamente importante. A flexibilização de horários deve estar no centro de qualquer iniciativa nesse sentido, já que trabalhar em modelo híbrido tornou-se prioridade para a maioria dos profissionais.


“Com certa frequência, gestores resilientes conseguem transformar situações desafiadoras em oportunidades – é o famoso ‘tirar leite de pedra’. Infelizmente, é impossível prever como será o cenário político-econômico nos próximos meses. A única certeza é que quem estiver munido de boas estratégias e de resiliência terá mais chances de prosperar e alcançar as metas planejadas”, completa Mantovani.


A 28ª edição do ICRH é resultado de uma sondagem conduzida pela Robert Half ao longo do mês de maio, com base na percepção de 1.161 profissionais, igualmente divididos em três categorias: recrutadores (profissionais responsáveis por recrutamento nas empresas ou que têm participação no preenchimento das vagas); profissionais qualificados empregados; e profissionais qualificados desempregados (com 25 anos ou mais e formação superior).

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